quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Perverso e implacável com os adversários Anabal Barbosa

O ex-prefeito de Seropédica também gosta de intimidar seus adversários. Em 2003, o MP do Rio de Janeiro denunciou Anabal por mandar atear fogo aos carros e à residência de um de seus principais adversários políticos no município.
O fato ocorreu na madrugada do dia 17 de Julho de 2003, quando uma pessoa, até hoje não identificada, ateou fogo nas dependências da casa situada na Rua João Ferreira, nº 1.200, no bairro Fazenda Caxias, em Seropédica, e nos veículos que estavam na garagem, um Chevrolet Omega e um Chevrolet Monza, causando um incêndio que expôs a perigo direto e iminente a vida e a integridade física dos moradores, Carlos Alberto Machado de Freitas – político local, ligado ao então prefeito de Seropédica, Gedeon de Andrade Antunes, e ao Deputado Federal Simão Sessim – e Ana Maria Marvila de Freitas. De acordo com o laudo pericial, os carros foram totalmente destruídos pela ação do fogo, bem como as paredes externas do imóvel e as paredes internas do quarto e da garagem.
Segundo o Promotor de Justiça Rodrigo de Almeida Maia, que ofereceu a denúncia, “o denunciado determinou que terceira pessoa praticasse o crime narrado em razão de vingança, uma vez que a vítima Carlos Alberto Machado de Freitas era opositor de seu governo no Município de Seropédica, tendo noticiado diversas irregularidades cometidas pelo denunciado quando ele era prefeito, o que inclusive, acarretou a cassação de seu mandato pelo Juízo da 225ª Zona Eleitoral, sendo, portanto, torpe a motivação do crime. Frise-se que o denunciado é bombeiro militar do Estado do Rio de Janeiro, razão pela qual orientou a terceira pessoa acerca da técnica para causar o incêndio criminoso.
Em 2008, a dona de casa Sabrina da Silva Gomes, na época com 26 anos, acusou o então deputado estadual Anabal de tê-la contratado em seu gabinete na Alerj para ficar com parte de seu salário. Dias antes das denúncias, Sônia Barbosa, esposa e ex-secretária de Educação de Seropédica teria seqüestrado Sabrina e levado para Minas Gerais , a fim de evitar que a dona de casa revelasse as irregularidades à imprensa e ao Ministério Público (MP). “Não cabem todos os assessores nos gabinetes da Alerj. Sabrina tinha que trabalhar três vezes na semana, mas nunca ia e, por isso, foi exonerada. E o salário dela nunca foi de R$ 2 mil, como ela disse”, afirmou na ocasião, Anabal.

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