quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Servidores do INSS fazem paralisação em São Paulo


Eles reivindicam melhores salários e condições de trabalho.
Servidores federais deverão participar de ato na tarde desta quarta.


Na agencia da Av. Ataliba Leonel, Zona Norte de São Paulo, apenas perícias previamente agendadas estão sendo realizadas. (Foto: Nathália Duarte/G1)Na agencia da Av. Ataliba Leonel, Zona Norte de São Paulo, apenas perícias previamente agendadas estão sendo realizadas. (Foto: Nathália Duarte/G1)
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fazem, nesta quarta-feira (15), uma paralisação de 24 horas para pedir a negociação da pauta de reivindicações da categoria, com melhores salários e condições de trabalho. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sinsprev), mais de 50 agências do INSS no estado devem participar do movimento - algumas aderiram apenas parcialmente à paralisação e realizam consultas agendadas.
A paralisação foi confirmada pelos sindicatos da categoria também no Rio Grande do Norte. No Pará, onde será feriado, a paralisação deve acontecer na quinta-feira (16).
A paralisação em São Paulo foi decidida em assembleia dos servidores na segunda-feira (13). De acordo com o Sinsprev, às 11h um ofício será protocolado junto à Superintendência do INSS em São Paulo para reiterar a pauta de reivindicações da categoria. Servidores também deverão participar do ato público unificado dos servidores federais, em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), às 14h.
Desde o início deste mês, servidores de órgãos públicos federais realizam protestos e paralisações em todo o país pedindo melhores condições de trabalho e reajuste salarial. O Ministério do Planejamento deve retomar as negociações com servidores federais em greve em uma tentativa de acabar com as paralisações que têm provocado transtornos em vários setores.
Com a paralisação dos servidores do INSS, serviços como perícias e consultas médicas podem ser afetados. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), porém, afirma que 30% dos trabalhadores permanecerão trabalhando, conforme disposto em lei. As consultas que não forem realizadas no dia serão remarcadas para outras datas.

Os trabalhadores do INSS reivindicam reajuste emergencial de 22,08% e jornada de 30h para todos os servidores – hoje, segundo o sindicato paulista, cerca de 60% dos servidores fazem jornadas de 30h e os demais fazem de 40h, com o mesmo salário. Eles pedem ainda incorporação da gratificação por produtividade, adicional por qualificação para os servidores e paridade entre servidores ativos e aposentados.

 

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